Buscas por Juliana Marins são interrompidas por clima severo, vídeo mostra últimos momentos da brasileira na trilha

Imagens divulgadas pela família da publicitária Juliana Marins mostram a niteroiense na trilha do Monte Rinjani, na Indonésia, momentos antes de sofrer um acidente que a levou a precisar de resgate. Os esforços para resgatá-la no segundo vulcão mais alto do país foram retomados na manhã desta segunda-feira (horário local), apesar das dificuldades impostas pela altitude e pelas condições meteorológicas. No entanto, devido às condições climáticas, a operação precisou ser interrompida às 16h (5h em Brasília). A família da jovem protestou contra o novo atraso, alegou negligência e exigiu que as ações fossem aceleradas, uma vez que Juliana “continua sem água, comida e agasalhos há três dias”. Não há informações sobre a condição de saúde da vítima.

Imagens de um drone de outros turistas mostraram Juliana, de 26 anos, pela última vez por volta das 17h10 do sábado (horário local). Após a queda, ela é vista sentada na encosta. Novas imagens divulgadas em uma conta no Instagram criada para fornecer atualizações sobre o caso mostram a publicitária durante o passeio  Juliana caminha pela vegetação, posa para fotos entre as montanhas e até brinca com uma amiga sobre a névoa que bloqueou a vista.

“A vista é incrível. Valeu a pena”, ironiza a colega. “Sim, nós fizemos isso pela vista. Então, estou feliz”, brinca a niteroiense.

A trilha do Monte Rinjani é considerada uma das mais difíceis para turistas na Indonésia. O vulcão se eleva a 3.726 metros do nível do mar, e o caminho tem quilômetros de subidas. Pacotes do passeio mostram opções de trilhas de dois, três e até quatro dias pela região. A de Juliana deveria durar de 20 a 22 de junho, por três dias e duas noites.