Operação mira grupo que desviou salário de jogadores como Gabigol e Kannemann

Um grupo suspeito de aplicar golpes milionários em jogadores de futebol e em uma instituição financeira foi alvo de uma operação da Polícia Civil e do Ministério da Justiça e Segurança Pública nesta terça-feira (24), em cidades de cinco estados. As investigações mostram que os criminosos falsificaram documentos de atletas e usaram as informações para abrir contas bancárias e solicitar a portabilidade de salários, desviando os valores. O esquema causou um prejuízo estimado em R$ 1,2 milhão.

Entre os alvos do golpe estão os jogadores Gabigol, do Cruzeiro, e Walter Kannemann, do Grêmio. De acordo com o delegado Thiago Lima, os criminosos criavam documentos falsos em nome dos atletas e movimentavam os valores desviados por meio de contas fraudulentas. A operação cumpriu 33 mandados judiciais, com ações em cidades como Curitiba, Porto Velho, Cuiabá, Almirante Tamandaré e Lábrea.

“Com os documentos falsos, o grupo criminoso abria contas em instituições bancárias e solicitava a portabilidade de salário destes jogadores”, explicou o delegado da Polícia Civil do Paraná.

Cinco pessoas foram presas até agora, sendo duas em Curitiba e três em Rondônia. Uma delas é apontada como o líder do grupo, que já tinha passagens por estelionato eletrônico. Segundo a polícia, ele era quem controlava as contas usadas nos golpes e fazia a movimentação dos valores. As instituições financeiras perceberam as fraudes e denunciaram o caso, dando início à investigação.

Por: João Pena
Foto: Reprodução / Polícia Civil do Paraná