Fluminense desafia lógica financeira contra o Al Hilal em busca de fazer história no Mundial de Clubes

Em busca de uma vaga nas semifinais do Mundial de Clubes, contra o Al Hilal, nesta sexta (4), às 16h (de Brasília), em Orlando, nos Estados Unidos, o Fluminense, diante de adversários bilionários, avançou na competição com a menor folha salarial e o menor poder de investimento entre os oito classificados. Enquanto gasta R$ 143,6 milhões por ano com salários, seu adversário gasta R$ 1,134 bilhão, quase dez vezes mais.

“Fora do campo eles nos atropelam na parte financeira, dentro do campo são 11 contra 11. Na minha opinião é 50% (chance) para cada lado. A melhor equipe do mundo é a que ganha. O melhor esquema do mundo é o que ganha. Dinheiro é importante, mas o futebol é decidido dentro nas quatro linhas. Temos adversário difícil. Estamos mostrando nossa força, a gente pode chegar”, disse Renato Gaúcho, desafiando a lógica.

A diferença de premiações entre os clubes também é significativa. Após a classificação contra o Manchester City, o Al Hilal pagou um bicho extra de R$ 3 milhões a cada jogador. O Fluminense, por sua vez, adota um modelo de bonificação baseado em metas, garantindo o alinhamento com sua realidade financeira.

O clube já assegurou cerca de R$ 218,4 milhões em premiações no Mundial, um valor que supera sua folha salarial anual. A participação na competição rendeu US$ 15,21 milhões (R$ 83,85 milhões), e os valores podem aumentar conforme o avanço nas fases. O técnico Renato Gaúcho destaca a importância de viver esse momento e a necessidade de entrega total da equipe para continuar escrevendo a história do clube.

Por: Julia Medeiros

Foto: Reprodução/ Fluminense