Justiça nega fiança de Diddy após condenações por transporte para prostituição nos EUA

O rapper Sean “Diddy” Combs teve sua fiança negada pelo juiz Arun Subramanian. A audiência de fiança ocorreu na noite de quarta-feira (2) e determinava se o magnata da música seria liberado enquanto espera a sentença de suas condenações.

Segundo Subramanian, ele “não vê razão para chegar à conclusão oposta agora”. “No julgamento, a defesa admitiu a violência do réu em relacionamentos pessoais, dizendo que ‘aconteceu’ em relação a Cassie Venture e Jane”, disse.

O magistrado também afirmou que houve violência e comportamento ilícito após as buscas nas residências do rapper, período em que ele estava ciente de estar sendo investigado. “Isso demonstra um desrespeito ao Estado de Direito e uma tendência à violência”, afirmou.

Os advogados de Combs solicitaram a liberação do magnata da música durante o período de espera pela sentença. Nesse local, eles sugeriram condições para sua libertação e estipularam uma fiança de US$ 1 milhão (aproximadamente R$ 5,4 milhões, com base na cotação atual), coassinado por Combs, sua mãe, irmã e mãe de sua filha mais velha.

Combs enfrentava cinco acusações: uma de conspiração para extorsão, duas de tráfico sexual e duas de transporte para prostituição. Ele foi considerado culpado apenas nas duas acusações de transporte para prostituição, e inocente nas outras três.

Isso quer dizer que Combs pode pegar até 20 anos de prisão, já que a pena máxima de transporte para prostituição é de 10 anos cada acusação. Mas o juiz Arun Subramanian pode decidir por um tempo menor caso ache necessário.

Durante a audiência de fiança, o juiz Arun Subramanian sugeriu uma data para a sentença: 3 de outubro, às 11h (horário de Brasília). No entanto, afirmou que pode adiantar essa data se a defesa solicitar.

O advogado de defesa Marc Agnifilo afirmou que eles desejam acelerar ao máximo o cronograma das sentenças.

Por: Carolina Sepúlveda 

Foto:  YouTube/Vanity Fair