Corpo de Juliana Marins é liberado para a família após autópsia feita pelo IML; laudo preliminar sai em até 7 dias

O corpo de Juliana Marins, jovem brasileira que morreu após cair na trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia, foi submetido a uma nova autópsia nesta quarta-feira (2) no Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro. A análise durou cerca de duas horas e meia e um laudo preliminar deve ser entregue em até sete dias. O corpo foi liberado para a família por volta das 11h.
A segunda autópsia foi realizada por dois peritos da Polícia Civil, com acompanhamento de um legista federal e do professor de medicina legal Nelson Massini, contratado pela família. A irmã da vítima, Mariana Marins, acompanhou o procedimento e criticou novamente a demora no resgate, que levou quatro dias após o acidente.
“Ela sofreu muita negligência nesse resgate”, afirmou.
A despedida de Juliana acontecerá nesta quinta-feira (3), das 10h às 12h, no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói. A cerimônia será aberta ao público. A família ainda busca esclarecimentos sobre a hora exata da morte e as condições do primeiro laudo feito em Bali, considerado inconclusivo. A Defensoria Pública da União solicitou que a Polícia Federal investigue o caso.
O exame inicial, feito na Indonésia, apontou múltiplas fraturas e lesões internas, indicando que Juliana sobreviveu por cerca de 20 minutos após a queda, sem detalhar o dia exato do trauma. A divulgação antecipada do laudo à imprensa irritou os familiares, que só tiveram acesso ao documento após a coletiva.
Por: Beatriz Queiroz
Foto: Reprodução/Redes sociais