Ataque a comboio do Flamengo gera preocupação em Boto em relação à chegada de reforços

Um ataque a um comboio do Flamengo, que retornava de um jogo da Libertadores, aconteceu na madrugada desta quarta-feira, no Rio de Janeiro. O carro do goleiro Rossi foi alvejado por tiros enquanto circulava pela Linha Amarela. O episódio preocupou especialmente o diretor José Boto, que já havia sido alvo de um ataque similar na Croácia, em 2023. O incidente levanta temores dentro da diretoria do clube, podendo impactar a contratação de novos jogadores.
O ataque ocorreu durante o trajeto do grupo de jogadores, incluindo Rossi, Danilo, Wesley e Gerson, e teve como alvo o carro do goleiro. Embora o incidente não tenha resultado em tentativas de assalto, o episódio gerou uma onda de preocupação, especialmente porque Boto já havia vivenciado uma situação similar em 2023, quando teve seu carro atingido por sete tiros na Croácia. O ataque foi atribuído a um grupo mafioso local, mas, desta vez, a situação é vista como um alerta para a segurança dos envolvidos.
Além da preocupação com a segurança dos atletas e da comissão técnica, o incidente também gerou incertezas sobre o futuro de reforços no clube. O meio-campista Jorginho, do Arsenal, estava próximo de fechar com o Flamengo, e o episódio pode afetar o desfecho da negociação. A diretoria do Flamengo, que já havia consultado a situação de João Félix, do Chelsea, para um possível empréstimo, agora enfrenta o desafio de equilibrar a busca por reforços com a crescente preocupação com a violência no Rio.
José Boto e a diretoria do Flamengo estão preocupados com o impacto desse tipo de violência sobre o clube. Em resposta ao incidente, a diretoria promete agir institucionalmente e cobrar as autoridades, especialmente o Governo do Estado, para que medidas sejam tomadas a fim de garantir a segurança de todos os envolvidos nas atividades do Flamengo. A situação traz à tona a insegurança crescente na cidade e a necessidade urgente de ações para proteger os cidadãos e profissionais do esporte.
Por: João Pena
Foto: Reprodução / CRF