Entre fé e futebol, cardeais revelam torcida por Vasco e Botafogo

Com a morte do Papa Francisco, teve início nesta quarta-feira (7) o conclave que escolherá o novo líder da Igreja Católica. Participam da votação 133 cardeais com menos de 80 anos, entre eles sete brasileiros. Um oitavo brasileiro, Dom Raymundo Damasceno Assis, tem mais de 80 anos e, por isso, não pode votar, mas pode ser escolhido papa.
Mesmo sem estarem entre os favoritos apontados por vaticanistas, os cardeais do Brasil chamaram atenção por outro motivo: todos têm um time de futebol do coração.
Entre os que votam, Dom Jaime Spengler (arcebispo de Porto Alegre e presidente da CNBB) é torcedor do Internacional. Dom Odilo Scherer (arcebispo de São Paulo) divide a torcida entre Athletico-PR e Santos. Também torcedor do Santos é Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro. Já Dom Paulo Cezar Costa (arcebispo de Brasília) é vascaíno.
Dois cardeais se declaram palmeirenses: Dom João Braz de Aviz (arcebispo emérito de Brasília) e Dom Sergio da Rocha (arcebispo de Salvador). Dom Leonardo Steiner (arcebispo de Manaus) torce para o Criciúma e também simpatiza com a Inter de Milão, da Itália.
Dom Raymundo Damasceno Assis, que não pode votar, mas pode ser eleito papa, é torcedor do Botafogo.
O futebol foi tema frequente no pontificado de Francisco. Torcedor declarado do San Lorenzo, da Argentina, o papa usava o esporte como símbolo de união e diálogo. A escolha de um papa brasileiro, ainda que improvável, levanta entre fiéis a curiosidade sobre qual clube ganharia a simpatia do próximo pontífice.
Por: Beatriz Queiroz
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