Suspeito de matar policial da Core é preso escondido no apartamento da mãe

A Polícia Civil prendeu, na noite desta terça-feira (15), Antonio Augusto D’Angelo da Fonseca, apontado como um dos envolvidos na morte do policial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), João Pedro Marquini. A prisão aconteceu em um apartamento no bairro de Copacabana, onde o suspeito estava escondido na casa da própria mãe, horas após uma operação policial na Ladeira dos Tabajaras, comunidade vizinha entre Copacabana e Botafogo, na Zona Sul do Rio.
A ação, que tinha como alvo os autores do assassinato ocorrido no fim de março, na Serra da Grota Funda, resultou em intensa troca de tiros ao longo do dia. De acordo com a Polícia Civil, cinco pessoas morreram durante os confrontos. Três delas eram suspeitas de envolvimento no crime: Vinícius Kleber Di Carlatoni Martins, o “Cheio de Ódio”; William do Amaral Gomes, o “Marmitão”; e Douglas de Souza Napoleão, conhecido como “DG”. Os outros dois mortos foram identificados como Kauã Costa Mota e Carlos Eduardo Tavares de Souza.
Durante a operação, agentes da Core e da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) utilizaram um helicóptero para dar suporte às equipes em solo. O tiroteio se estendeu pelas ruas de Copacabana e Botafogo, gerando pânico na região. Veículos chegaram a trafegar pela contramão, e vias como a Rua Pinheiro Guimarães precisaram ser interditadas. Escolas da área, como o Colégio Andrews, adotaram protocolos de segurança e mantiveram os alunos em áreas internas após os sons dos disparos serem ouvidos dentro da unidade.
A forte presença policial continuou na comunidade até o fim da tarde, com nove viaturas da DHC posicionadas em pontos estratégicos da subida da Ladeira dos Tabajaras. Mesmo sem prender os principais alvos durante o dia, os agentes conseguiram localizar Antonio Augusto horas depois, encerrando a busca com a prisão do suspeito em seu esconderijo familiar. Ele deverá responder por latrocínio.
Por: André Zamora
Foto: Divulgação