Mais de 2.100 atendimentos médicos no Carnaval do Rio, com destaque para traumas e intoxicação alcoólica

Durante os cinco dias de apresentações no Sambódromo, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) contabilizou 2.135 consultas médicas nos seis postos estabelecidos na Sapucaí. Na noite passada, foram realizados 545 atendimentos.
Foram realizadas 145 transferências para instituições de saúde, das quais 34 foram encaminhadas para os hospitais Souza Aguiar e Miguel Couto, além dos Centros de Emergência Regionais do Centro e do Leblon, para tratamentos mais complexos.
A maioria dos atendimentos foi por traumas decorrentes de quedas, contusões, cortes e entorses. Houve também casos de intoxicação alcoólica, mal-estar e pico de pressão devido ao esforço do desfile.
Os postos médicos funcionaram 24 horas por dia e contaram com 200 profissionais de saúde e 16 ambulâncias com suporte avançado (UTI móvel) para dar atendimento imediato aos foliões e componentes das escolas de samba.
A estrutura montada no Sambódromo contou com 32 leitos, sendo sete de suporte avançado, além de 12 poltronas de hidratação. O trabalho também foi reforçado com equipes de apoio.
As unidades de urgência e emergência da cidade funcionaram com plantões reforçados para atender a qualquer necessidade dos postos médicos, garantindo que os pacientes fossem encaminhados rapidamente para os hospitais quando necessário.
A Superintendência de Vigilância em Saúde manteve uma equipe do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS-Rio) no Sambódromo para monitorar possíveis eventos de saúde pública durante os desfiles.
Durante os cinco dias de evento, foram registradas 141 ocorrências de notificação compulsória, mas sem registros de doenças ou agravos relevantes para a saúde pública.
As equipes do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária (Ivisa-Rio) também estiveram presentes, realizando 53 inspeções em serviços de alimentação, postos de atendimento médico e ambulâncias.
Na terceira noite de desfiles, 21 amostras de alimentos foram coletadas para análise no Laboratório Municipal de Saúde Pública (LASP), como parte das ações preventivas de monitoramento da qualidade do que é oferecido aos foliões.
Por: Carolina Sepúlveda
Foto: Rep/ Internet