David Schwimmer pede Elon Musk remoção de Kanye West do X por discurso de ódio: ‘Perturbado’

David Schwimmer utilizou sua influência na rede social de Mark Zuckerberg para solicitar a suspensão de Kanye West. O cantor fez uma sequência de postagens contendo ataques e insultos na rede social de Elon Musk, o X, que substituiu o Twitter.

Schwimmer, que é de origem judaica, destacou Elon Musk em seu apelo e marcou o perfil de Mark Zuckerberg. Kanye é descrito como “intolerante perturbado”: “Isso é tão 2022. Não podemos impedir um indivíduo perturbado por ódio de expelir ódio e ignorância. Mas podemos interromper o fornecimento de um megafone a ele, senhor Musk”.

O astro de Friends ressaltou que West tem 32,7 milhões de seguidores na rede social de Elon Musk: “Isso é o dobro do número de judeus no mundo. O discurso de ódio de [Kanye] resulta em violência real contra judeus”. 

A solicitação de Schwimmer faz referência às afirmações de Kanye West. O rapper chegou a solicitar a soltura de P Diddy, que enfrenta acusações de vários crimes sexuais, assumiu ser nazista, declarou seu amor por Adolf Hitler e ainda expressou apoio ao racismo.

Em uma das publicações, West também se afirmou racista: “Sou racista. Estereótipos existem por um motivo e eles são verdadeiros. Você pode ganhar dinheiro com judeus, mas eles sempre vão te roubar e te convidar para a casa deles na sexta-feira”. 

David Schwimmer afirmou não saber o que seria pior dentre as declarações: “Eu não sei o que é pior, o fato de ele se identificar como um nazista (o que implica que ele quer exterminar todas as comunidades marginalizadas, incluindo a sua própria [negra]) ou o fato de que não há indignação suficiente para removê-lo e bani-lo de todas as mídias sociais neste momento. O silêncio é cumplicidade”.

A conta de Kanye segue ativa no X. Ele inclusive ganhou 300 mil seguidores desde que Schwimmer fez seu apelo na tarde de sábado (8). Em 2022, Kanye foi banido da rede social por postar uma série de conteúdos ofensivos e também a imagem de uma suástica.

Por: Carolina Sepúlveda 

Foto: Reprodução Internet