Após incêndio em fábrica na Ilha, Inea encontra ‘resíduos oleosos’ na Baía de Guanabara

Após o incêndio ocorrido neste sábado na área da fábrica da Moove, na Ilha do Governador, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) identificou resíduos oleosos na Baía de Guanabara. O fogo só foi debelado após 28 horas de trabalho dos bombeiros.

Ao longo deste domingo (9), equipes do Inea usaram boias para conter o poluente.

“As equipes mobilizadas pelo Plano de Área da Baía de Guanabara estão atuando na contenção e recolhimento deste resíduo, mantendo o cerco instalado, para que não haja a dispersão para outras áreas”, informou o instituto.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) afirmou que vai investigar as causas e consequências ambientais do incêndio.

“Como parte das providências imediatas, será requisitado ao Inea, nesta segunda-feira (10), um relatório técnico detalhado sobre a operação da fábrica, as possíveis causas do incêndio e seus impactos ambientais na região”, informou, em nota.

“Os impactos ambientais provocados pela unidade já eram objeto de atuação da promotoria antes do incidente, por meio de uma ação civil pública ajuizada em 2013 contra a Exxonmobil Química LTDA., então proprietária da fábrica, devido à contaminação ambiental causada pela operação do local”, ressaltou o órgão.

Por: Ágatha Araújo

Foto: Governo do Rio