Yoon Suk Yeol, presidente da Coréia do Sul, é preso por tentativa de golpe e deve ficar em solitária
Após seis horas de negociação, o presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, foi detido e deverá ficar em uma cela solitária no Centro de Detenção de Seul. O local é maior e melhor equipado do que as celas padrão, de 6,5 metros quadrados.
Para efetivar a prisão de Yeol, que enfrenta um processo de impeachment, foram mobilizados mais de três mil agentes. Ele foi detido na manhã de quarta-feira (15), pelo horário local — noite de terça-feira (14), no Brasil.
“É deplorável que o procedimento tenha sido realizado de forma coercitiva com um mandado inválido“, disse Yoon Suk-Yeol a jornalistas enquanto era conduzido pelos agentes.
Manifestantes favoráveis e contrários a presidente se reuniram em torno de residência presidencial. Ao todo, cerca de 8,7 mil apoiadores de Yoon se reuniram perto da residência oficial, dizendo que “estão com o presidente” e que a prisão é ilegal. Ele está sendo investigado criminalmente por insurreição devido a sua tentativa fracassada de impor a lei marcial em 3 de dezembro, que visava restringir direitos civis.
Ao anunciar a lei marcial, o presidente Yoon fez críticas à oposição.
“Declaro lei marcial para proteger a livre República da Coreia da ameaça das forças comunistas norte-coreanas”, disse.
Por: Ágatha Araújo
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