Autoridades da Coreia do Sul suspenderam temporariamente a operação para cumprir o mandado de prisão contra o presidente destituído, Yoon Suk Yeol, após mais de cinco horas de impasse. A tentativa foi dificultada pela resistência de soldados e guardas presidenciais, que impediram a ação de policiais e promotores. Além disso, manifestantes pró-Yoon se aglomeraram em frente ao palácio presidencial, dificultando o cumprimento da ordem.
O mandado foi emitido no dia 31 de dezembro, após Yoon se recusar a prestar depoimentos sobre sua decretação de lei marcial em dezembro, que restringiu direitos civis e levou ao seu impeachment. O Tribunal Constitucional está analisando sua destituição definitiva.
Apesar de afastado, Yoon continua sendo considerado presidente até a decisão do Tribunal Constitucional, prevista para até seis meses. A ordem de prisão é válida até segunda-feira, 6 de janeiro, e permite que Yoon seja preso por até 48 horas para interrogatório.
A resistência à prisão gerou confrontos, mas não houve uso de armas. O Escritório de Investigação de Corrupção de Altos Funcionários (CIO) suspendeu a ação por questões de segurança e iniciou uma investigação sobre a atuação dos responsáveis pela segurança presidencial.
Milhares de manifestantes se reuniram em apoio a Yoon, enquanto outros protestaram contra ele. A situação continua tensa, e a CIO pretende solicitar a colaboração das forças presidenciais para cumprir a ordem judicial.
O Tribunal Constitucional realizará a primeira sessão do julgamento de destituição de Yoon em 14 de janeiro.
Por: Carolina Sepúlveda
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