Cinco pessoas são acusadas pela morte de Liam Payne
Dois meses após a morte de Liam Payne, ex-vocalista do One Direction, a Justiça argentina processou cinco pessoas relacionadas ao caso. Payne faleceu em outubro, após cair do terceiro andar do hotel CasaSur, em Palermo, onde estava hospedado.
Três pessoas — Rogelio Nores, representante do cantor, Gilda Martín, gerente do hotel, e Esteban Reynaldo Grassi, chefe da recepção — foram acusadas de homicídio culposo. Outros dois suspeitos, Braian Paiz, garçom, e Ezequiel Pereyra, funcionário do hotel, foram indiciados por fornecimento de entorpecentes, com pena prevista de 4 a 15 anos de prisão.
Segundo a investigação, Nores teria negligenciado o cuidado com Payne, que apresentava um histórico de dependência química e estava em estado de vulnerabilidade no momento do acidente. A gerente e o chefe de recepção permitiram que o músico fosse levado ao quarto 310, onde havia uma varanda desprotegida, mesmo cientes de sua condição crítica.
A autópsia confirmou 25 lesões compatíveis com a queda, além da presença de grandes quantidades de cocaína e álcool no organismo de Payne. Imagens do lobby mostram o músico sendo arrastado por três pessoas antes de ser levado ao quarto, o que, segundo a juíza Laura Bruniard, configurou um risco “juridicamente reprovável” para sua vida.
Por: Beatriz Queiroz
Foto: Arquivo OnBus