Homem com maior pontuação em teste de QI acredita que morte é uma transição para outra dimensão no universo

O que acontece após a morte? Essa questão foi abordada por Chris Langan, um criador de cavalos dos Estados Unidos com um dos maiores QIs já registrados, entre 190 e 210, superando Albert Einstein. Embora suas teorias sobre o tema tenham gerado debates, muitas delas foram consideradas racistas e nunca receberam reconhecimento acadêmico.

Langan, nascido em São Francisco, foi estudado no livro Fora de Série, de Malcolm Gladwell, que analisou como seu alto QI não garantiu sucesso acadêmico ou profissional, destacando que a inteligência, por si só, não é suficiente para moldar o destino de uma pessoa.

Apesar de trabalhar como criador de cavalos e ex-segurança de bar, Chris Langan ganhou notoriedade ao registrar um QI altíssimo no Mega Test, sob o pseudônimo Eric Hart. Embora sua pontuação, superior à de Einstein, não tenha sido aceita pela Mensa, a sociedade de alto QI, ela lhe garantiu um lugar no Guinness Book de Recordes. No entanto, essa categoria foi descontinuada em 1990 por ser considerada “pouco confiável”.

Langan desenvolveu o Modelo Teórico-Cognitivo do Universo (CTMU), que busca explicar a conexão entre mente e realidade. Embora sua teoria não tenha qualificação acadêmica, ele acredita que, ao morrer, a consciência ou “alma” faz a transição para outra dimensão ou plano de existência, inacessível enquanto vivos. Langan publicou um livro sobre sua teoria em 2022.

Embora o funcionamento dessa nova dimensão e o destino da alma após a transição não sejam claros, Langan argumenta que as visões tradicionais de céu e inferno são simplistas. Ele vê a morte como uma transição para um estado de ser totalmente novo. Langan detalhou sua visão sobre a morte em uma participação no podcast Teorias de Tudo com o youtuber Curt Jaimungal, em maio.

Segundo sua teoria, a morte é “o término do seu relacionamento com seu corpo físico particular”.

“Quando você é retirado desta realidade, você volta para a origem da realidade. Você pode receber um corpo substituto, outro tipo de corpo terminal que lhe permitirá continuar existindo.”

Por: Carolina Sepúlveda 

Foto: reprodução