‘Freak-offs’, eventos privados de Diddy, exigiam acordos de confidencialidade com sigilo de 70 anos, revela TMZ
Eventos privados promovidos por Diddy, conhecidos como “Freak-Offs“, exigiam acordos de confidencialidade com validade de 70 anos, segundo documentos obtidos pelo site TMZ. Frequentadores das festas tinham de assinar um contrato que impedia qualquer divulgação de informações sobre Diddy, seus familiares, parceiros ou amigos. O contrato proibia, ainda, a captura de imagens e vídeos ou qualquer postagem em redes sociais, exceto com a aprovação prévia e escrita do artista.
Os eventos, que reuniam figuras ricas e influentes, eram descritos por participantes como encontros repletos de excessos, envolvendo drogas e práticas sexuais, que, conforme as investigações, frequentemente ocorriam sem o consentimento das vítimas. Diddy, que já enfrenta acusações de conspiração para extorsão, tráfico sexual e outros crimes, promovia as festas com a presença de garotos de programa e, em várias ocasiões, participava das atividades ou as observava, relata o TMZ. Em casos de resistência, o rapper teria ameaçado e agredido os participantes, como alegou sua ex-namorada Cassie em sua denúncia à Justiça.
A prisão de Diddy ocorreu no dia 16 de setembro e vários pedidos de fiança foram negados. O rapper permanece detido em Nova York, aguardando, no centro de detenção federal MDC Brooklyn, o julgamento marcado para o dia 5 de maio do próximo ano.
Por: Beatriz Queiroz
Foto: Arquivo OnBus