Testemunhas denunciam demora da polícia durante confusão com torcedores do Peñarol: ‘Não tinha polícia’
A confusão gerada por torcedores do Peñarol na orla da praia do Pontal, no Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro, levantou críticas à demora do policiamento em atender à ocorrência. Testemunhas relataram que a situação se agravou com ataques a quiosques, assaltos e até a queima de ônibus, sem a presença imediata de autoridades no local.
“Eu estava na praia desde cedo. Depois, começou a confusão no posto 12. Bateram, roubaram pessoas, quiosques, foram para a areia, jogaram fogo em ônibus. Uma correria e não tinha polícia. Até a guarnição toda chegar demorou cerca de duas horas”, contou um homem que preferiu não se identificar, em entrevista ao jornal O DIA.
Outro frequentador da praia, também sem se identificar, disse que a confusão teve início por volta das 10h, quando os torcedores começaram a atirar pedaços de vidro e pedras. A situação foi contida apenas com a chegada dos policiais, que utilizaram bombas de efeito moral e gás de pimenta para dispersar o grupo.
Este não é o primeiro incidente envolvendo torcedores do Peñarol no Rio de Janeiro. Em 2019, uma briga entre torcedores uruguaios e do Flamengo na praia do Leme resultou na morte de Roberto Vieira, um rubro-negro agredido durante o conflito. Em setembro deste ano, outro confronto ocorreu entre torcedores do Flamengo e do Peñarol na praia da Macumba, também no Recreio.
Por: Beatriz Queiroz
Foto: Renan Areias/Agência O Dia