Depois da morte de 3 bebês no RJ, governo recomenda que grávidas se imunizem contra coqueluche
Devido ao aumento no número de casos confirmados e de mortes por coqueluche no estado, a Secretaria de Estado de Saúde divulgou um alerta sobre a necessidade da vacinação contra a doença de grávidas e mulheres que acabaram de dar à luz. Até o dia 15 deste mês, foram confirmados no estado 216 casos de coqueluche e três mortes em menores de seis meses de idade. No ano passado, oito registros de casos e nenhum óbito.
Cristiana Giordano, responsável pela Coordenação da Vigilância Epidemiológica, destaca a relevância de vacinar gestantes contra a coqueluche. “Este ano, a gente teve um aumento bastante significativo no número de casas de coqueluche no estado. No início do ano, especialmente na faixa etária de 10 a 19 anos, e mais ou menos a um mês de um mês para cá, a gente observou que essa faixa etária diminuiu bastante. A gente está em crianças menores de um ano. Nos últimos meses, nós já tivemos aqui no estado três óbitos em crianças menores de 6 meses de idade.”
A coordenadora declara que a coqueluche é uma séria infecção respiratória, marcada por uma tosse extremamente intensa e contínua. Algumas crianças não conseguem resistir, culminando em morte. A última fatalidade foi registrada em 2017, envolvendo um bebê de menos de um ano. É crucial que as grávidas e os profissionais de saúde estejam conscientes da importância da vacinação durante esse período.
A secretaria informou que a primeira morte por coqueluche no estado foi de um bebê de dois meses, na Região Metropolitana II. A região abrange os municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá, Rio Bonito, Silva Jardim e Tanguá. Essa vacina também é indicada para profissionais que trabalham em maternidades, em unidades que vão atender esses bebês. Especialmente recém-nascidos e crianças menores de um ano.
Por: Carolina Sepúlveda
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