Em entrevista, Anitta diz que samba-enredo para Unidos da Tijuca é protesto contra racismo religioso

Em entrevista para o Fantástico (Globo), Anitta conta que foi convidada a escrever o enredo junto aos compositores Estevão Ciavatta, Feyjão, Miguel PG, Fred Camacho e Diego Nicolau. A cantora relembra que quando convidaram, ela disse que nunca pensou em fazer um samba-enredo, ficou um pouco nervosa, mas estava cercada de pessoas gente boa.  A cantora explica que, com a agenda cheia, compôs trechos online, por videochamadas. Ela lembra que “negou” várias ideias até chegar ao enredo ideal.

“Logun-Edé: Santo Menino que Velho Respeita”, é o título do samba-enredo da Unidos da Tijuca para 2025, que faz referência ao orixá descendente de Oxóssi e Oxum.
Luiz Antonio Simas, docente na agremiação carnavalesca, esclarece que Logun-Edé representa uma “dualidade”. “Este enredo e este samba também representam um grito de resistência contra o racismo religioso”, esclarece.  Anitta, filha do orixá, declarou que Logun-Edé age de maneira de “ir fazendo as coisas do seu jeito, e os outros que se virem”. “Eu disse que a canção deveria ter um refrão ininterrupto”, recorda-se.

A artista também afirma que sua programação de Carnaval é “infernal”, porém deseja estar presente na apresentação da escola de samba para observar pessoalmente.  

Por: Carolina Sepúlveda  

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