Eleições: debate no Rio explora temas como segurança pública e ligações políticas

Transmitido na noite desta quinta-feira (03), o debate entre os candidatos à Prefeitura do Rio foi marcado pela repetitividade no tom político. Eduardo Paes (PSD), atual prefeito e favorito do público nas pesquisas, foi o alvo preferencial dos outros candidatos nas respostas e nos ataques. Além disso, o embate entre Lula (PT) e o ex-presidente Bolsonaro (PL) voltou a ser mencionado durante os quatro blocos.

Atrás de Paes, que lidera com 54% das intenções de voto, vem Alexandre Ramagem (PL) com 22%. Durante o debate, o deputado federal reforçou com veemência que era o “candidato de Bolsonaro”. Sua principal estratégia de campanha é ser associado ao ex-presidente para conquistar a credibilidade dos seus aliados e assim garantir a transferência de votos.

Ramagem voltou a discutir o tema da segurança pública como o principal problema da cidade do Rio e defendeu a “cidade inteligente” como proposta para ampliar o lazer.

O também bolsonarista Rodrigo Amorim (União) se uniu a Ramagem no debate para atacar Paes. Tarcísio Motta, o candidato do PSOL, também foi alvo de suas ofensas.

O também deputado federal Marcelo Queiroz (PP), que foi secretário de Paes, de Marcelo Crivella (Republicanos) e de Cláudio Castro (PL), evitou responder se apoiava Lula ou Bolsonaro. Já no bloco final, Amorim sugeriu que Queiroz ficava “em cima do muro” e afirmou que “na política e na vida, deve-se escolher um lado”.

Por: Ágatha Araújo

Foto: Fábio Rocha/TV Globo