Caso Lívia Moura: empresária acusada de dar golpe em ingressos de Rock In Rio é julgada nesta terça (10)

Nesta terça-feira (10), a Justiça dará início ao julgamento da empresária Lívia da Silva Moura, que está presa preventivamente desde fevereiro no Complexo de Gericinó, em Bangu, acusada de estelionato e aplicação de golpes em ingressos. Segundo as investigações, Lívia é responsável por um esquema que clonou o site do Rock In Rio em 2022 para vender ingressos falsos.

A empresária, que é irmã do ex-jogador Léo Moura, também é ré por vender pulseiras falsas nos camarotes da Marquês de Sapucaí, nos valores de R$ 5.000 para duas pessoas.

A prisão foi decretada pelo juiz Bruno Arthur Mazza Vaccari Machado Manfrenatti, do Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos, que tomou como fator agravante o fato de Lívia ter se passado como representante/organizadora oficial do festival.

A prisão se mostra extremamente necessária para assegurar a aplicação da lei penal e para a garantia da ordem pública. Também é possível observar o perigo gerado pela liberdade da investigada, diante da reiteração de sua conduta, o que expõe a perigo e, inclusive, efetivamente, lesa a sociedade”, determinou o magistrado.

Em defesa de Lívia, os advogados Marcos Moraes, Francesco Vianna e Rafael Mallet afirmaram que ” a prisão preventiva de Lívia é medida drástica” e que a cliente poderia responder em liberdade.

Por: Ágatha Araújo

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