Estudos neuropsicológicos mostram que, usuários de álcool podem recuperar os danos causados ao cérebro se pararem de beber.

A maioria da população mundial consome bebida alcoólica. Em doses moderadas não é prejudicial a saúde, mas a partir do momento que se torna um hábito recorrente pode ser um problema grave. O álcool, se consumido de maneira exagerada, pode acarretar danos ao cérebro. 

Estudos neuropsicológicos mostram que três redes neurais são vulneráveis. A rede frontocerebelar controla o equilíbrio; o frontolímbico, envolve a memória, a motivação e a autoconsciência; e o frontoestriado que é responsável pela regulação emocional, inibição, flexibilidade cognitiva e gerenciamento de recompensas. 

A boa notícia é que se a pessoa conseguir interromper o vício, o cérebro consegue se recuperar. Porém se o consumo for contínuo, o cérebro irá envelhecer mais rápido que o normal. Apesar disso, é preocupante o número de jovens que bebem diariamente. Vale ressaltar que no período da adolescência o cerebro ainda está se desenvolvendo, o que torna o consumo ainda mais preocupante.  

Durante a gravidez, o consumo de álcool deve ser interrompido, pois pode ser prejudicial para o feto. É preciso conscientizar toda a população sobre os riscos para o feto e apoiar as gestantes que precisam parar de consumir álcool durante a gestação. 

 

Foto: Getty Images

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