Após atentado a Trump, diretora do Serviço Secreto dos EUA deverá assumir erros em depoimento
Na segunda-feira (22), a diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, deverá testemunhar perante o Comitê de Supervisão da Câmara que sua agência “falhou” em sua missão durante a tentativa de assassinato de Donald Trump no início deste mês.
“A missão solene do Serviço Secreto é proteger os líderes da nossa nação. Em 13 de julho, falhamos”, espera-se que a diretora diga aos legisladores, segundo comentários preparados e analisados pela CNN. “Como Diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, assumo total responsabilidade por qualquer falha de segurança”.
De acordo com apuração da CNN, espera-se que Cheatle diga: “a agência deve saber o que aconteceu e moverei céus e terra para garantir que um incidente como o de 13 de julho não aconteça novamente. Pensar no que deveríamos ter feito de diferente nunca está longe dos meus pensamentos”.
No seu depoimento – sozinha e sob intimação – Cheatle será forçada a fornecer muitas respostas ao que é essencialmente uma única pergunta: como aconteceu o maior fracasso do Serviço Secreto nas últimas quatro décadas, sob a sua supervisão?
Nos dias após à tentativa de assassinato, Cheatle não deu coletivas de imprensa e participou de pouquíssimas entrevistas. A audiência da segunda-feira marcará a primeira oportunidade para uma análise mais profunda das falhas de segurança no comício de Trump em 13 de julho.
No domingo, o presidente de supervisão da Câmara, James Comer, afirmou que a audiência seria extensa e detalhada.
Cheatle “terá uma audiência de cerca de seis horas e terá centenas de perguntas que terá que responder”, disse Comer ao “Fox News Sunday”.
Créditos da imagem: Reprodução/ABC News
Escrito por: Rafael Ajooz