Defensoria Pública do Rio lança programa de educação financeira

Nesta sexta-feira (12), a Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPRJ) lança a Escola de Educação Financeira, que promoverá a prevenção, tratamento e combate ao endividamento. A inauguração será das 14h às 16h30 no auditório da defensoria, na Avenida Marechal Câmara nº 314, Centro do Rio.

O programa, que será permanente da instituição para ajudar pessoas endividadas, focando principalmente em idosos, pessoas de baixa renda e aqueles que usam mais da metade da renda para pagar dívidas.

Essa iniciativa é uma parceria entre o Centro de Estudos Jurídicos (Cejur) e a Fundação Escola Superior da Defensoria (Fesudeperj) e é um desdobramento dos serviços do Núcleo de Defesa do Consumidor (Nudecon) por meio do Departamento de Prevenção e Tratamento ao Superendividamento.

As atividades do programa serão presenciais e remotas, e terão três focos principais: orientação ao público, tratamento de casos de endividamento e superendividamento, e capacitação interna para melhorar o atendimento.

Uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra que, em maio de 2024, 78,5% das famílias brasileiras estavam endividadas, e 20,8% usavam mais da metade da renda para pagar dívidas, que passa a ser identificado como superendividamento.

O Nudecon atende pessoas endividadas e superendividadas desde 2015, em especial servidores públicos, aposentados e pensionistas, que têm acesso a empréstimos consignados.

O programa também oferecerá apoio psicológico e realizará atividades semanais como palestras, cursos, workshops, seminários e consultorias para ajudar as pessoas a retomar o controle de suas finanças.

Se o problema do endividamento não se baseia em uma única ciência humana, a ideia é justamente ampliar a abordagem que reúna as mais diversas ferramentas de proteção ao consumidor. O objetivo é propiciar condições para que as pessoas retomem as rédeas de suas vidas financeiras”, avalia o defensor e subcoordenador do Nudecon, Thiago Basílio.

Por: Carolina Cordeiro

Imagem: Reprodução Agência Brasil