MP e Civil fazem operação contra quadrilha de estelionatários liderada por PM na Baixada Fluminense

Feitas pela 52ª DP (Nova Iguaçu), as investigações indicam que o grupo prometia às vítimas falsos resgates do FGTS e 14º salário. Os integrantes conseguiam as vítimas através de seu núcleo de “telemarketing”, afirmando a existência de falsos créditos. Depois do convencimento, as pessoas eram encaminhadas a escritórios e recebidas pelo núcleo “atendimento”, responsável por obter fotos e documentos.

As fotos eram direcionadas para o líder do grupo, que providenciava os contratos de empréstimos eletrônicos, usando a biometria facial da vítima. Depositado o dinheiro, o “cliente” era convencido a comparecer pessoalmente a uma agência bancária para receber.

No banco, sem que a vítima soubesse do empréstimo creditado, era enganada, mais uma vez, e tinha o dinheiro do empréstimo transferido para a conta de laranjas ou sacado. Depois disso, o integrante do grupo entregava ao cliente só o valor referente ao que seria o resíduo do FGTS.