Vape Face: cigarro eletrônico leva à perda de colágeno e pode envelhecer a pele em até 10 Anos
Apesar da decisão da Anvisa de manter a proibição da importação, comercialização e propaganda dos cigarros eletrônicos, o consumo desses produtos continua alto, especialmente entre os jovens. Mas como podemos combater esse hábito prejudicial à saúde?
Os efeitos dos vapes são visíveis na pele devido aos componentes químicos, como o propilenoglicol e a glicerina, que causam desidratação e diminuem a elasticidade. Além disso, eles prejudicam a circulação sanguínea, dificultando a oxigenação dos tecidos e piorando a elasticidade da derme. Esses sinais são conhecidos como Vape Face, um fenômeno que mostra como o cigarro eletrônico pode acelerar o envelhecimento da pele.
A nicotina presente nos cigarros eletrônicos está associada a diversos problemas de pele, como ressecamento, acne, dermatite de contato e agravamento de condições pré-existentes, como psoríase e rosácea. Além disso, a exposição da pele a substâncias irritantes presentes na fumaça do cigarro eletrônico pode causar inflamações cutâneas.
De acordo com a Universidade Federal de Pelotas, um em cada cinco jovens brasileiros usa cigarros eletrônicos. O estudo aponta que os vapes são mais populares entre jovens de 18 a 24 anos, que sofrem com problemas de pele, apesar da pouca idade.
O uso prolongado desses dispositivos leva ao envelhecimento precoce, aumento do risco de câncer de pele e agravamento de doenças dermatológicas pré-existentes. Para preservar a saúde e a beleza da pele, além de evitar os cigarros eletrônicos, é fundamental manter uma rotina de cuidados faciais, incluindo limpeza diária, hidratação adequada e uso de protetor solar.