Na terça-feira (11), durante uma conferência de imprensa organizada por grupos de direitos humanos, a jogadora de basquete de origem muçulmana da França Diaba Konate solicitou ao país europeu que anule as proibições aos muçulmanos de usarem lenço na cabeça nas provas. Ela ainda ressaltou que tinha expectativas de representar seu país nos Jogos olímpicos de Paris, porém não teve oportunidade porque utiliza o Hijab.
“Apesar do meu desejo e habilidades, não estou realmente autorizado a jogar pela França por causa de políticas discriminatórias. É muito frustrante ser excluído da representação do meu país simplesmente por causa da minha identidade religiosa. Acredito firmemente que o esporte deve ser inclusivo”, disse a atleta, que jogou na seleção juvenil da França e tem carreira no basquete universitário nos Estados Unidos.
Logo depois da proibição, a ONU condenou a determinação e ressaltou sua oposição à imposição sobre o que mulheres devem ou não vestir.
“Em geral, o gabinete do alto comissariado para os direitos humanos acredita que ninguém deve ditar a uma mulher o que ela deve ou não vestir”, declarou a porta-voz do ACNUDH, Marta Hurtado, em resposta a uma pergunta sobre na conferência de imprensa regular da ONU em Genebra.
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Escrito por: Rafael Ajooz