A Central-RJ, empresa do governo do estado que controla o transporte ferroviário, apresentou na terça-feira (11) um plano de contingência para os trens, que deve ser utilizado caso a Supervia deixe de prestar o serviço.
Durante a audiência pública na Alerj, Fabrício Abílio, diretor presidente da companhia estadual de engenharia e logística, entregou aos deputados um plano que pode ser posto em prático caso haja intervenção do sistema ferroviário.
O relatório prevê mudanças operacionais que podem garantir o transporte dos passageiros. O texto ainda pode passar por alterações, precisando também de validação da Secretaria de Transportes e da procuradoria do estado. O documento ainda prevê a manutenção do sistema em caso de uma eventual crise, pessoal suficiente para a operação, acordos com fornecedores para suprimentos e logística e formação de parcerias com empresas privadas e órgãos do governo.
No plano, também é possível ver uma tabela com intervalos e horários dos trens em cada ramal. O presidente da Central RJ disse que está em discussão um novo modelo de gestão para trens: uma empresa terceirizada para realizar a operação do sistema e outra para a manutenção.
“Comparamos com algumas capitais como BH, Brasília SP, Fortaleza e o modelo que mais está sendo usado no mercado é esse, separando manutenção de operação”, declarou Fabrício Abílio.
No início do mês, o governo de Cláudio Castro anunciou que não iria mais liberar dinheiro para a Supervia. A concessionária alegou que só teria caixa para administrar o sistema de trens até julho. A Justiça, assim, estabeleceu que estado e Supervia negociassem até o dia 27 de junho.
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Escrito por: Rafael Ajooz