Ex-assistente de Kanye West processa cantor por assédio sexual e demissão injusta
Pela segunda vez em um curto período, Kanye West está sendo processado. Nesta segunda-feira (3), Lauren Pisciotta, ex-assistente do rapper, entrou com uma ação por assédio sexual e demissão injusta. A informação foi divulgada pelo site TMZ.
Lauren alega que, antes de começar a trabalhar na empresa do artista, atuava como criadora de conteúdo no OnlyFans e ganhava mais de um milhão de dólares ao ano (cerca de R$ 5,5 milhões). Após doze meses sendo funcionária de West, ele supostamente teria pedido para que ela excluísse o perfil na plataforma de conteúdo adulto, afirmando que, caso o fizesse, pagaria o mesmo valor anualmente.
Pisciotta diz ter aceitado a proposta, e, ao fazer isso, começou a ser assediada sexualmente por Kanye através de mensagens de texto e telefonemas. “Veja, meu problema é que eu quero transar, mas depois de transar, quero que uma garota me diga o quanto ela foi f*dida enquanto eu estou transando com ela. Então eu quero que ela me traia”, dizia uma das mensagens.
Além disso, a ex-assistente conta que o cantor se masturbava durante as conversas telefônicas e perguntava se era possível ouvir ou adivinhar o que ele estava fazendo. Ainda de acordo com as alegações, fotos e vídeos sexuais também foram enviados para a mulher, incluindo momentos do acusado fazendo sexo.
Ao aceitar o comportamento de West, Lauren teria sido promovida ao cargo de Chefe de Gabinete das várias empresas do rapper, ganhando US$ 4 milhões por ano, o que equivale a R$ 22 milhões. Demitida em outubro de 2022, ela explica que aceitou uma indenização compensatória de mais de US$ 3 milhões, mas nunca chegou a receber este valor.
Recentemente, Kanye foi acusado de racismo no ambiente de trabalho por um ex-funcionário, além de ter enfrentado diversos processos judiciais contra a própria escola, Donda Academy.
Por Isabelli Aragão
Imagem: reprodução