PM implementa projeto de motopatrulha nas ruas do Rio; primeiro grupo já está em ação na Zona Sul

A Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro lançou, na tarde desta quinta-feira (16), o projeto Grupamento de Ação em Motopatrulha, visando proporcionar “mais mobilidade e agilidade no atendimento das ocorrências”. O primeiro grupo dessa nova iniciativa, composto por 20 motocicletas, iniciou o patrulhamento no mesmo dia, cobrindo os bairros de Botafogo, Catete, Flamengo e Laranjeiras, na Zona Sul.

O secretário de Estado da Polícia Militar, Marcelo Nogueira, ressaltou que esse modelo visa reduzir os roubos de rua e de veículos, além de “aumentar a sensação de segurança da população”.

Conforme divulgado pela corporação em seu site, o projeto será inicialmente implementado nos bairros abrangidos pelo 1° Comando de Policiamento de Área, incluindo Centro, Zona Sul, parte da Zona Norte e da Zona Leopoldina.

A PM explicou que o modelo foi planejado para permitir que os policiais atuem em grupos de dez ou cinco motocicletas, visando reprimir as ações criminosas com maior agilidade e eficiência.

Violência no Flamengo

Em meio a essa iniciativa, casos de violência, como o ocorrido em 5 de maio, quando o personal trainer Luis Felipe Alves, de 27 anos, foi baleado após uma tentativa de assalto na Praia do Flamengo, geram preocupação na região. No mesmo dia, a vereadora Leila do Flamengo, vizinha do local, expressou consternação, solicitando maior presença policial na área.

Além disso, em 25 de abril, um policial de folga matou um suspeito após uma tentativa de assalto, também no Aterro, destacando a complexidade da segurança pública na região.

 

Foto: Divulgação PMERJ