Homem é morto pela polícia ao tentar incendiar sinagoga na França

Nesta sexta-feira (17), um homem que tentava incendiar uma sinagoga na cidade francesa de Rouen foi morto pela polícia. As equipes foram acionadas e chegaram local por volta das 6h45 (horário local), quando encontraram o suspeito. Ele foi atingidopor um único disparo após avançar contra os policiais com uma barra de metal e uma faca.

O prefeito de Roue, Nicolas Mayer-Rossignol, disse em suas redes sociais que o suspeito teria subido em um contêiner de lixo e jogado “uma espécie de coquetel molotov” dentro da sinagoga, inciando um incêndio. O fogo foi finalizado pouco tempo depois, mas, de acordo com o prefeito, as chamas causaram “danos significativos” no templo judaico.

“Quando a comunidade judaica é atacada, é um ataque à comunidade nacional, um ataque à França, um ataque a todos. É um susto para toda a nação”, declaro o prefeito.

O caso abriu duas investigações separadas pela promotoria da cidade, sendouma sobre o incêndio na sinagoga e outra sobre as circunstâncias do falecimento do indivíduo morto pela polícia. A última, tocada pela Inspetoria Nacional da Polícia Francesa, a IGPN, faz parte de um processo padrão que ocorre sempre que um cidadão é morto pelos agentes policiais.

Na França, esse caso antissemita não é isolado. O país europeu enfrenta um aumento de registros de atos antissemitas desde outubro do ano passado, quando Israel declarou guerra contra o grupo radical Hamas. Os atos acontecem, principalmente, contra judeus, em reinvindicação ao ataque sem precedentes de Israel à Faixa de Gaza. São mais de 1,5 mil ocorrências registradas, sendo 366 apenas neste ano.

 

Por Rafael Ajooz

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