Poluição sonora pode encurtar vidas
Poluição sonora pode encurtar vidas. Um número cada vez maior de pesquisas mostra que esse tipo de ruído crônico, que sacode o bairro mais de 280 vezes por dia e mais de 105 mil vezes por ano, não é só incômodo, mas também é uma ameaça à saúde não reconhecida. Ela aumenta o risco de ocorrências de hipertensão, AVC e infarto no mundo inteiro, inclusive para 100 milhões de americanos.
É preciso ter a noção que é necessário limitar o volume no fone de ouvido, por exemplo, pois serve para proteger a audição. Porém, o barulho da rotina do dia a dia pode causar efeitos duradouros no organismo. O excesso causa estresse ao cérebro e, com o tempo, estabelece a inflamação, a hipertensão e o acúmulo de placas nas artérias, o que aumenta o risco de doenças coronárias, ataques cardíacos e AVC.
Quando os pesquisadores analisaram as tomografias de cérebros e os prontuários médicos de centenas de pessoas, no Hospital Geral de Massachusetts, uma descoberta impressionante foi feita. Aqueles que moravam perto de áreas extremamente barulhentas, em consequência do transporte urbano, tinham mais probabilidade de registrar um alto nível de atividade na amígdala, inflamação arterial e ocorrências cardíacas significativas em questão de cinco anos.
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