Greve no Colégio Pedro II é iniciada em meio a protestos por reajuste salarial

Nesta quarta-feira (3), teve início a greve no Colégio Pedro II, marcando um ato para as 14h30 no campus Centro. Esta paralisação integra as ações conjuntas do funcionalismo público federal, que reivindica a recomposição de salários e orçamentos, especialmente na área da Educação e demais serviços públicos.

Além do Colégio Pedro II, manifestações de servidores públicos federais estão convocadas em outros estados, como parte de uma greve nacional de técnico-administrativos em educação e docentes. Este movimento engloba trabalhadores em 21 estados e mais de 250 unidades de ensino da Rede Federal de Educação, incluindo professores e funcionários de institutos federais, Instituto Nacional de Educação de Surdos e Instituto Benjamin Constant.

O objetivo do protesto é destacar as pautas da greve e da campanha salarial unificada. Segundo o sindicato dos Servidores do Colégio Pedro II (Sindscope), as perdas salariais nos últimos anos ultrapassam 50%.

A reitoria do Colégio Pedro II esclareceu que a decisão de deflagração da greve partiu dos servidores da instituição, durante assembleia, em adesão ao movimento nacional proposto pelo Sinasefes (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica), que inclui entre suas principais reivindicações a reestruturação das carreiras e a recomposição salarial.

“A Reitoria esclarece que quaisquer deliberações sobre greve não são fruto da decisão da gestão institucional do Colégio Pedro II. Elas expressam as deliberações de seus servidores, organizados em sindicato, conforme o direito constitucional de greve”, ressalta o Colégio Pedro II em nota.

O segundo dia de greve contará com a primeira assembleia da categoria em meio à paralisação. O Sindscope está convocando uma assembleia geral presencial para quinta-feira (4), a partir das 9h, no campus Tijuca II, na Zona Norte do Rio.