Beija-Flor, Grande Rio e Imperatriz são os destaques da 1ª noite de desfiles do grupo especial

Os desfiles do grupo especial do Rio começaram neste domingo (11) com seis escolas. Porto da Pedra, Beija-Flor, Salgueiro, Grande Rio, Unidos da Tijuca e Imperatriz, desta ordem, entraram na avenida esbanjando alegria, musicalidade e muito samba no pé. Os destaques da noite ficaram para a Beija-Flor, a Grande-Rio e a Imperatriz. Leia abaixo um resumo de cada escola:

  • Porto da Pedra:

A escola de São Gonçalo abriu os desfiles do grupo especial depois de 11 anos fora da elite do carnaval carioca. Apesar de um problema em um dos carros para entrar na Sapucaí, a agremiação conseguiu desfilar sem maiores problemas e dentro do tempo para não sofrer penalidades. O enredo ‘Lunário Perpétuo: A profética do saber popular’ trouxe influência do livro ‘Lunário’ da cultura nordestina.

  • Beija-Flor

A Beija-Flor de Nilópolis foi a segunda escola da noite e se tornou um dos destaques. O samba da escola homenageou Maceió e Rás Gonguila, o “herdeiro” de um trono imperial africano, além de ser o fundador do maior bloco de carnaval da época. Neguinho da Beija-Flor, intérprete da escola há 48 anos, cantou e revisitou o carnaval de Alagoas durante do desfile. Um dos encantos da noite foi a comissão de frente, que trouxe dez integrantes que formaram um pião humano.

  • Salgueiro

A Acadêmicos do Salgueiro entrou na avenida em busca do seu 10º título do carnaval carioca. A escola veio homenageando o povo Yanomami com o enredo ‘A queda do céu – palavras de um xamã Yanomami’. Além da homenagem indigenista, a escola do Andaraí relembrou Quinho, intérprete da escola durante quase 30 anos, que faleceu em janeiro. Emerson Dias, seu substituto, abriu o desfile entoando o grito de Quinho “Pimba pimba. Ai que lindo, que lindo”. As cores e as fantasias descreveram a união do povo com a natureza.

  • Grande Rio

A Grande Rio foi a 4ª escola a desfilar na Marquês de Sapucaí com o enredo inspirado no mito tupinambá do livro ‘Meu destino é ser onça’. Nesse, a escola passeou pelas histórias das nações indígenas brasileiras, com a onça representando as disputas por identidades. Paolla Oliveira, rainha de bateria da escola, trouxe o animal em sua fantasia para mostrar a força da mulher brasileira como uma guerreira poderosa.

  • Unidos da Tijuca

A Unidos da Tijuca revisitou obras portuguesas como ‘Os lusíadas’, de Luis de Camões, e as gregas ‘Ilíadas’ e ‘Odisseia’, de Homero. Como a quinta escola a entrar na avenida, ela mostrou a história e as lendas do país lusitano. A homenagem continuou por toda o desfile, com um carro dedicado a José Saramago e uma grande estátua do escritor.

  • Imperatriz Leopoldinense

A atual campeã carioca fechou o primeiro dia de desfiles na cidade maravilhosa. Com o enredo em homenagem ao poeta paraibano Leandro Gomes de Barros, ele mostra a força da cultura cigana e seus mistérios. A escola se destacou com a comissão de frente, que encenou dentro de uma fogueira, além de elementos cenográficos voadores. A lua gigante com uma bailarina pendurada a 10 metros de altura foi um dos pontos altos do desfile da escola.

Foto: Reprodução

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