Alcione será reverenciada pela Mangueira, na Sapucaí, na segunda-feira (12)

A Estação Primeira de Mangueira irá desfilar na segunda-feira (12) na Marquês de Sapucaí. O enredo desse ano irá homenagear e reverenciar Alcione, que faz parte da história da escola, assim como a escola faz parte da vida da Marrom. A cantora lembra da ajuda que a Mangueira teve por parte das outras agremiações na criação da Mangueira do Amanhã e o projeto ‘Chamado espiritual’. Mangueirense de coração, a escola mirim foi fundada pela artista, que subiu a primeira vez o Morro da Mangueira quando tinha apenas 26 anos, há 50 anos.

“Acredito que seja uma coisa espiritual, acredito nos caminhos que a vida leva a gente. Foi um chamado espiritual”, afirma ela sobre a criação. “Sempre estive lá dentro e trabalhei, a minha função era essa. Nunca me imaginei. É com muita honra que sou enredo da minha escola, acrescentou.

No samba em homenagem, Alcione não exigiu nada, apenas ajudou os compositores com histórias da carreira, detalhes íntimos e da vida em família, tudo para que tivessem os mais ricos detalhes. Em um dos trechos, “Meu palácio tem rainha, e não é uma qualquer”, mostra o que Marrom sempre colocou que ela não era uma qualquer e a escola aprendeu muito bem isso. A cantora é significado de resistência e inspiração para a comunidade, assim como Evelyn Bastos, rainha de bateria da escola, vê a artista e diz que ela é a representação da “força da mulher brasileira, resiliência da mulher negra”.

Foto: Reprodução

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