Inflação na Argentina passa 160% interanual e deve crescer mais com medidas de Milei
O governo de Alberto Fernández terminou na Argentina deixando como herança uma inflação interanual de 160,9% sendo o mês de novembro com o maior índice, de 12,8%. A taxa, porém, deve aumentar ainda mais até o final do ano, principalmente após o pacote de medidas econômicas apresentadas na terça-feira (12), pelo novo presidente Javier Milei, que provocou uma desvalorização de 55% no valor da moeda.
Os novos dados foram publicados pelo Indec, instituto de pesquisa do país. De janeiro a novembro, o país registrou uma variação de 148,2%, o que projeta um final de ano de 2023 com taxa próxima de 200%, a maior já registrada desde o fim da hiperinflação. No anúncio das nove medidas econômicas do novo governo, o ministro da Economia, Luis Caputo, previu que o indíce de dezembro poderia ser de 20% a 30% e alertou que virão meses difíceis.
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