Projeto de internação compulsória de Paes gera críticas de órgãos de saúde mental

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, confirmou que está desenvolvendo um programa de internação compulsória para usuários de drogas, provocando reações e críticas. Ele ressaltou a preocupação em evitar que a cidade se torne uma “cracolândia” semelhante à de São Paulo. Dados da Secretaria Municipal de Assistência Social revelam mais de 6.000 atendimentos a pessoas em situação de rua em Copacabana e Leme entre julho e novembro deste ano. A proposta gerou controvérsias, com a Frente Parlamentar em Defesa da Saúde Mental e membros do Conselho Regional de Psicologia. Ambos se manifestaram contra a medida.

Na noite de quarta-feira (22), a Frente Parlamentar em Defesa da Saúde Mental e da Luta Antimanicomial da Alerj realizou uma plenária virtual para discutir a proposta de internação compulsória de Eduardo Paes. Ao fim da reunião, ficou agendado um ato para o próximo dia 29 com a leitura de um manifesto contrário ao projeto. O Conselho Regional de Psicologia também expressou sua oposição, destacando que a medida vai contra as práticas de cuidado efetivo em saúde mental e ressaltando a falta de investimento na rede de atendimento.

Membro fundador da Aliança Centro Rio, o empresário Claudio André de Castro, da Sergio Castro Imóveis e do Shopping Paço do Ouvidor, apoiou a decisão do prefeito, enfatizando a necessidade de tratamento para pessoas em situação de rua com problemas relacionados ao uso de drogas. O debate sobre a proposta continua com diferentes perspectivas sobre a abordagem adequada para lidar com a questão complexa das drogas e da população em situação de rua no Rio de Janeiro.

Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil
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