CBF diz que PM e autoridades sabiam de clássico com torcida mista

Em nota divulgada na madrugada desta quarta-feira (22), a CBF defende que a Polícia Militar do Rio de Janeiro e as autoridades ligadas ao ordenamento para o clássico estavam cientes que haveria torcida mista no jogo entre Brasil e Argentina. O jogo ficou marcado por episódio de violência entre as torcidas.

“A realização da partida com torcida mista sempre foi de ciência da Polícia Militar do Rj e das demais autoridades públicas, pois é o padrão em competições organizadas pela FIFA e CONMEBOL, como ocorre nas Eliminatórias da Copa do Mundo, na própria Copa do Mundo, Copa América e outras competições. Outros jogos entre Brasil e Argentina, até de maior apelo como a semifinal da Copa América de 2019, também foram disputadas com torcida mista. Não se trata de um modelo inventado ou imposto pela CBF”, disse a instituição em nota.

Ao menos sete pessoas foram detidas, mas liberadas mediante transação penal no juizado instalado dentro do Maracanã, o Jecrim. A instituição alega que os planos de ação e segurança foram aprovados sem qualquer ressalva ou recomendação pelas autoridades de segurança que estavam presentes no estádio, são elas: Polícia Militar RJ, SEPOL, Ministério Público, Juizado do Torcedor, Guarda Municipal, CET-RIO, Subprefeitura, Concessionária Maracanã, SEOP, entre outras.

Em nota, a Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro reforçou que não houve divisão entre as torcidas por conta da venda de ingresso sem distinção e que isso foi definido pela organização do evento.

Foto: Carl de Souza/AFP

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