ONG denuncia abusos contra trabalhadores no Catar um ano após Copa do Mundo

A ONG Anistia Internacional denunciou, nesta quinta-feira (16), que os abusos contra trabalhadores migrantes no Catar persistem um ano após a Copa do Mundo de futebol de 2022. Durante todo o período que envolveu o antes, o durante e o pós Copa do Mundo de futebol, este emirado rico em gás enfrentou críticas intensas por seu histórico de violações dos direitos humanos e pelo tratamento dispensado aos trabalhadores migrantes. Em uma tentativa de abordar essa situação, o Catar, com o auxílio da Organização Internacional do Trabalho (OIT), reformulou sua legislação trabalhista, introduzindo um salário mínimo e implementando melhorias em saúde e segurança. Além disso, eliminou o polêmico sistema de patrocínio “Kafala”, que conferia aos empregadores um poder excessivo sobre os trabalhadores.

Apesar dessas reformas, a Anistia Internacional considera que tais medidas são insuficientes. A ONG criticou a manutenção do salário mínimo no mesmo nível de 2021, mesmo diante do aumento do custo de vida, e afirmou que persistem desigualdades relacionadas ao não pagamento de salários e à mobilidade dos trabalhadores entre diferentes empregos.

Foto: Reprodução 

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