Saúde mental é principal problema para professores, segundo pesquisa
Ontem (15) foi comemorado o Dia do Professor e, segundo o livro ‘Precarização, Adoecimento & Caminhos para a Mudança. Trabalho e saúde dos Professores’, lançado essa semana, a saúde desses profissionais, em geral, não vai bem.
De acordo com os pesquisadores, os professores da rede pública e privada compartilham das mesmas doenças no cenário educacional brasileiro, onde predominam distúrbios mentais tais, como estresse, depressão e síndrome de burnout. Além da saúde mental fragilizada, esses profissionais precisam lidar também com patologias físicas como distúrbios relacionados a voz e problemas osteomusculares (lesões nos músculos, tendões e/ou articulações).
Para Renata Paparelli, psicóloga e professora da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, esses problemas de saúde nos educadores podem ser resultados de tipos de violência combinadas: a física, comum em algumas salas de aula, as agressões verbais e assédios proveniente de pais de alunos ou de responsáveis pela gestão escolar.
“A escola não é uma ilha separada de gente. A escola está dentro de uma comunidade, está na sociedade e todos os problemas da sociedade vão bater lá na porta da escola. O tempo todo a escola reflete os problemas que existem na sociedade”, ressaltou Wilson Teixeira, supervisor escolar da Secretaria Municipal de Educação da prefeitura de São Paulo.
Com isso, também é possível que a escola seja a responsável por esse tipo de violência, como por meio de uma gestão autoritária, ríspida, o que influencia e leva ao adoecimento do docente.
Foto: Reprodução/ Lunetas
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