“De 0 à 10, te dou nota 100”: príncipe do funk morre aos 45 anos

Marcio André Nepomuceno Garcia, o Mc Marcinho, deixou a cena do funk carioca órfã aos 45 anos. O cantor deixa 5 filhos, família e incontáveis fãs do Príncipe do Baile de luto neste sábado (26). O funkeiro estava internado no Hospital Copa D’or, em Copacabana, Zona Sul do Rio, e veio à óbito, às 9h10 de hoje, por falência múltipla dos órgãos.

O artista vinha lutando com complicações de uma cardiopatia e doença renal crônica, que ocasionaram em uma parada cardíaca, o levando para o CTI. Em decorrência disto, o Mc precisou receber, por transplante, um coração artificial e a ECMO, que é uma espécie de pulmão externo. Os médicos vinham empenhados para a melhora do compositor e interprete, mas, na última semana, o seu quadro apresentou piora e ele não resistiu.

“O amor, ele é pra sempre, né? Você vê nas canções de Roberto Carlos, Djavan, que as músicas desses caras são eternas, e quando você fala de amor vai perpetuando, vai passando de geração em geração. E a ‘Glamurosa’ é assim”, disse em entrevista ao jornalista Pedro Bial.

Mc Marcinho conquistou uma legião de fãs ao longo de sua vida. Ele foi um dos criadores do funk melody, que era um estilo dançante e que ficou muito popular nos anos 1990, época do auge do Furacão 2000. O príncipe assina hits de sucesso, como “Glamurosa”, “Rap do solitário”, “Porque te amo”, “Vou catucar”, “Tudo é Festa” e “Garota nota 100”. Com mais de 30 anos de carreira, o foco do cantor agora era a produção do documentário sobre sua vida e carreira, mas foi internado durante o processo.

Muitos artistas, principalmente da cena funkeira, reverenciaram o eterno Príncipe do Funk em suas redes sociais. Anitta, Lexa, Mv Bill, Tati Quebra Barraco, Valesca Popozuda, Gilberto Gil, Marcelo D2 e outros tantos. O Clube de Regatas do Flamengo também postou em suas redes uma homenagem ao cantor que era flamenguista declarado.

Foto: Reprodução

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