Estados Unidos avaliam ampliar sanções contra ministros do STF, incluindo Barroso e Gilmar Mendes

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estuda aplicar sanções econômicas contra outros ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), além de Alexandre de Moraes, que já é alvo de medidas em análise. Segundo fontes do “O Globo” ligadas ao bolsonarismo, o texto prevê reavaliações a cada 60 dias, com possibilidade de incluir nomes como Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e o procurador-geral da república Paulo Gonet.
As sanções, baseadas na Lei Magnitsky, podem congelar bens e restringir transações financeiras. A ofensiva é articulada por aliados de Jair Bolsonaro nos EUA, incluindo Eduardo Bolsonaro, com o objetivo de pressionar o STF em meio ao julgamento sobre a tentativa de golpe de 2022.
A estratégia é inspirada em ações já tomadas contra o Tribunal Penal Internacional e busca desgastar o Judiciário brasileiro em fases, visando também favorecer a anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro. A reação do STF será determinante para a ampliação das medidas.
Por: André Zamora
Foto: Fellipe Sampaio/STF