Alerj avalia projeto que proíbe bebês reborn em hospitais, escolas, filas prioritárias e órgãos públicos

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) está avaliando um projeto que visa impedir o atendimento a bonecas reborn em serviços públicos estaduais. A proposta, apresentada pelo deputado Renan Jordy (PL), restringe o acesso desses objetos, que são bonecas hiper-realistas, a hospitais, escolas, creches, delegacias e outras repartições.

Além disso, o projeto proíbe que pessoas portando bonecas reborn utilizem privilégios como filas prioritárias, assentos reservados e outros serviços exclusivos. Também fica vedado o registro de ocorrências policiais envolvendo as bonecas como supostas vítimas e a matrícula desses itens em instituições de ensino da rede estadual.

De acordo com Renan Jordy, a medida busca evitar o uso inadequado dos recursos públicos, garantindo que os serviços sejam destinados exclusivamente a quem realmente precisa. Ele destaca que a ausência de regras claras pode gerar confusão e uso abusivo, especialmente em setores como a saúde.

O projeto passará por comissões temáticas da Alerj para análise antes de ser votado no plenário.

Por: Beatriz Queiroz
Foto: Douglas Magno/AFP