Menés ou Narmer: mistério sobre primeiro faraó do Egito divide historiadores 

Historiadores e arqueólogos seguem debatendo, em pleno século XXI, quem foi o primeiro faraó do Egito, que teria unificado o território por volta de 3.100 a.C., no vale do Nilo, durante a formação de um dos maiores impérios da Antiguidade, em razão da escassez de registros e da mistura entre lendas e fatos.

Segundo a tradição egípcia, Menés teria sido o responsável por unificar o Alto e o Baixo Egito, dando início ao que conhecemos como a Primeira Dinastia. No entanto, há indícios de que ele possa ser o mesmo líder conhecido por outro nome, Narmer, figura retratada em um artefato arqueológico famoso, a Paleta de Narmer.

A teoria mais aceita entre muitos egiptólogos é que Menés teria sido um título simbólico adotado por Narmer após consolidar a unificação do reino. “Menés” significaria algo como “o que permanece”, reforçando a ideia de um líder que estabeleceu as bases para o Império Egípcio durar quase três milênios.

Outros estudiosos, no entanto, apontam que Narmer pode ter sido apenas o iniciador do processo de unificação e que Menés, seu sucessor, o teria concluído. Embora o mistério persista, ambos os nomes seguem associados ao início de uma das civilizações mais fascinantes da história humana — um legado que até hoje desperta curiosidade e admiração.

Por: João Pena
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