Regina Duarte fala sobre política, sua suposta volta as telas e elogia Taís Araujo em ‘Vale Tudo’

A atriz Regina Duarte, de 78 anos, foi a convidada do programa “Conversa com Bial” desta terça-feira (22) e comentou sobre sua breve passagem pela Secretaria Especial de Cultura durante o governo Jair Bolsonaro (PL), além de refletir sobre os rumos de sua carreira na televisão.
No cargo entre março e maio de 2020, Regina relembrou as críticas que recebeu ao aceitar o convite. “Eu fui chamada pelo governo Bolsonaro para a Secretaria Especial de Cultura e fui muito defenestrada por causa disso. Bastante, mas eu não sinto mais isso. Foi um momento. Sinto que a sociedade já evoluiu e é capaz de aceitar que eu possa fazer escolhas e não tenho que seguir o evangelho A, B ou C”, afirmou.
Apesar do nome ter sido especulado para “Três Graças”, próxima novela das nove da TV Globo, a artista descartou um retorno e de forma bem-humorada, sugeriu um tipo de papel alternativo: “Tem um personagem mudo que faz caras e bocas e através das caras e bocas transmite o que quer comunicar? Não quero mais decorar texto, fiz isso minha vida inteira, 24h por dia, 12 gravando e 12 decorando, me dá uma folga. A mudinha é uma proposta interessante”, ironizou.
Regina também comentou a nova versão de “Vale Tudo”, clássico de 1988, onde sua icônica personagem Raquel Accioli é agora interpretada por Taís Araujo. A atriz elogiou a colega e contou sobre a troca de mensagens entre as duas. “Que novelão, coisa linda, impressionante. Taís me mandou uma mensagem linda e respondi também lindamente como ela merecia e merece. Ela está muito bem, ela é uma grande atriz”, disse. “Falei para ela: ‘Relaxa e se solta, se joga nessa mulher. O que a gente faz é um parque de diversões, vai brincar’.”
Por: Maria Clara Corrêa
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