Pela primeira vez na história, Olimpíadas terão mais mulheres que homens competindo

As Olimpíadas de Los Angeles, em 2028, irá marcar um momento histórico no esporte mundial, com o número de mulheres participantes superando o de homens pela primeira vez. Serão 5.655 mulheres e 5.543 homens competindo em 351 disputas de medalha, superando as edições anteriores, como Tóquio 2021 e Paris 2024. A mudança é resultado da inclusão de provas mistas e do crescente número de mulheres nas competições olímpicas.

O futebol também passará por uma alteração importante, com a seleção feminina ganhando mais vagas do que a masculina. Serão 16 equipes femininas e 12 masculinas, invertendo a tendência das últimas quatro edições. Essa mudança representa um marco para o futebol feminino, que desde sua inclusão nos Jogos Olímpicos em 1996, tem ganhado cada vez mais espaço.

Além do futebol, o boxe feminino também terá um avanço significativo, com a inclusão de sete categorias, igualando-se ao número de categorias masculinas pela primeira vez. O esporte feminino tem se expandido gradualmente desde que foi inserido no programa olímpico, com seis categorias em Paris 2024 e agora com a mesma quantidade dos homens em 2028.

A Olimpíada de Los Angeles será a maior de todos os tempos, com 351 provas, um aumento significativo em relação às edições anteriores. A inclusão de novas modalidades e a expansão das categorias mistas refletem o compromisso do Comitê Olímpico Internacional com a igualdade de gênero. Esportes como remo, ginástica artística e golfe terão disputas em que homens e mulheres competem juntos, ampliando a representatividade feminina no evento.

Essa mudança também se estende às novas modalidades esportivas, como o lacrosse, flag football e o squash, que terão equipes femininas e masculinas disputando as medalhas. O aumento no número de provas e a inclusão de novos esportes mostram um movimento contínuo de evolução nos Jogos Olímpicos, visando a uma maior inclusão e diversidade, o que reflete a transformação dos tempos em que vivemos.

Por: João Pena
Foto: Reprodução / COB