Filha de Renato Aragão recorre vaquinha por remédio e relata rejeição por ser lésbica

Pouco conhecida pelo grande público, Juliana Rangel Aragão, de 47 anos, filha adotiva de Renato Aragão com a ex-esposa Martha Rangel, ganhou destaque nas redes nesta terça-feira (8), após revelações feitas pelo jornalista e documentarista Rafael Spaca durante entrevista ao podcast Salada Cast.
Segundo Spaca, Juliana, que mora com o pai no Rio de Janeiro, sofre discriminação dentro da própria família por ser lésbica. “Ela é tratada como um corpo estranho naquela casa, ouvindo piadas e comentários preconceituosos por namorar uma mulher”, afirmou o jornalista. Em seu perfil no Facebook, Juliana usa hashtags como #OAmorVence e #IgualdadeParaTodos, sinalizando seu pertencimento à comunidade LGBTQIAPN+.
As dificuldades relatadas por Juliana vão além da questão afetiva. Ela trabalha como motorista de aplicativo e já recorreu a duas vaquinhas online para lidar com problemas de saúde e manutenção do carro. Em 2021, pediu R$ 550 para comprar remédios para tratar a asma. Em 2023, tentou arrecadar R$ 2 mil para consertar o ar-condicionado do veículo, essencial para seu trabalho e bem-estar. “Estou trabalhando no calor e estou passando mal, pois sou asmática”, explicou na plataforma Vaquinha.
Spaca também revelou que Juliana teria sido vítima de um calote do próprio pai. Após o divórcio de Renato e Martha, Juliana recebeu de presente da mãe um apartamento. No entanto, segundo o jornalista, Renato teria pedido que ela vendesse o imóvel para ajudá-lo financeiramente, prometendo reembolsá-la. O dinheiro, no entanto, nunca foi devolvido. Desde então, Juliana vive com o pai, mas em condições precárias.
Apesar de viver sob o mesmo teto, Juliana mantém um perfil reservado nas redes sociais, com conta privada no Instagram e sem ser seguida pelo pai famoso. Procurados pelo jornal Extra, nem Renato Aragão nem Juliana se pronunciaram até o momento.
Por: Carolina Sepúlveda
Foto: Reprodução Instagram