Morte de sobrevivente de massacre de Columbine é considerada homicídio

Anne Marie Hochhalter, que ficou paralisada após ser atingida durante o ataque em 1999, morreu em fevereiro de 2025. A autópsia aponta que complicações da paralisia e infecção generalizada contribuíram para sua morte, elevando o número de vítimas fatais do massacre para 14.

A autópsia de Anne, que morrei aos 43 anos, aponta que ela morreu de infecção generalizada e as complicações da paralisia causada pelo ataque foram um “fator contribuinte” para a morte. É o que consta no relatório do legista do condado de Jefferson, no Colorado, tendo como fonte o jornal americano The New York Times.

Na época do caso, Anne Marie almoçava quando os tiros começaram. Ela foi atingida em duas partes do corpo, no peito e nas costas. Passado o massacre, ela passou a conviver com fortes dores e cirurgias por conta dos graves ferimentos de bala e ainda enfrentou o luto da perda da mãe seis meses após o massacre, por suicídio.

No dia 20 de abril de 1999, dois alunos do ensino médio de Columbine entraram no colégio armados e começaram a atirar aleatoriamente nos colegas, todos com idade escolar. A maioria das vítimas foram atingidas na biblioteca da escola.

Ao menos 12 estudantes e um professor foram mortos nesse dia. Outras 25 pessoas ficaram gravemente feridas, uma delas era Anne Marie Hochhalter, que faleceu em fevereiro de 2025. Os dois atiradores tiraram as próprias vidas na biblioteca da escola.

Por: João Pena
Foto: Divulgação – Facebook Columbine High School