Projeto Engenhoka de Robótica e Artes Visuais é inaugurado nesta terça (18) na Escola João Saldanha

Nesta terça-feira (18), a partir das 9h, o Instituto Burburinho Cultural inaugura na Escola Municipal João Saldanha, localizada na Rua da Passagem, 104, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, o projeto Engenhoka, voltado para a educação em robótica educacional focada nas artes visuais. Renan Ferreirinha, secretário municipal de Educação, confirmou presença no evento inaugural.
Considerado pioneiro, o Engenhoka está em seu segundo ano de atividades, após implementação em quatro escolas em São Paulo, e duas no Rio receberem a formação.
Quatro grupos de 15 estudantes cada estarão envolvidos no Engenhoka na Escola Municipal João Saldanha. A metodologia é apresentada e acompanhada por professores, monitores e um intérprete de Libras durante todas as aulas. O Instituto Burburinho Cultural oferece toda a metodologia e o estúdio maker. O espaço maker possui mobiliário, impressoras 3D, tablets e recursos didáticos para que os estudantes obtenham a capacitação. Ao término do ciclo, o estúdio maker é entregue à Escola Municipal João Saldanha.
O Projeto Engenhoka, viabilizado pela Lei Rouanet, tem o apoio da Siemens Brasil, através da Fundação Siemens, Google Brasil, Wilson Sons, Digix, Simpress e PETRONAS Brasil.
Entusiasmado, o diretor José Rodrigues, há nove anos na Escola Municipal João Saldanha, destaca a importância da iniciativa. “Significa muito para a escola, seja no presente ou no futuro. Toda a estrutura física do estúdio maker, além dos equipamentos, garantem a imersão dos alunos no mundo da tecnologia de forma diferente. Também é muito importante incentivar a criatividade através de atividades de raciocínio lógico pelo caminho da arte. É algo muito novo para nós. Tudo converge para aprimoramento da aprendizagem”, afirma Rodrigues.
Em 2024, foram beneficiados os Colégios Estadual Souza Aguiar, no centro do Rio, e Colégio Estadual Zuleika Raposo Valadares, em Niterói. Fora do Rio, aconteceu em São Paulo, alcançando quatro unidades de educação públicas em Jundiaí, Guarujá, Pirituba e capital. Em 2025, além da Escola Municipal João Saldanha, o Projeto Engenhoka ocorre em Contagem, Minas Gerais.
“Estamos unindo robótica e artes visuais em escolas públicas. Temos conosco Google Brasil, Fundação Siemens, Simpress, Digix, Wilson Sons e, este ano, PETRONAS Brasil, apostando no firme propósito de que é possível ensinar os alunos a criarem robôs, ao mesmo tempo que realizam esculturas. Ou seja: comprovar que ciências e artes estão interligadas e expandem o conhecimento do aluno”, explica Thiago Ramires, diretor de projetos do Instituto Burburinho Cultural.
Método _ Raciocínio lógico, imersão em momentos da História da Arte dentro de um estúdio maker, muito conhecimento e prática. Cinco módulos compõem o método, que é apresentado num kit para cada aluno. A pedagogia em robótica educacional foi desenvolvida pela Picode Edtech, com consultoria da curadora de arte Fabiana Moraes, niteroiense que é radicada na França há 20 anos. As aulas contam com referências a Alexander Calder, ao pintor Joan Miró, Marcel Duchamp, László Moholy-Nagy, além de brasileiros como Sérvulo Esmeraldo, Abraham Palatnik e Lygia Clark.
Projeto aprovado na Lei de Incentivo à Cultura, o Engenhoka conta com patrocínio da Siemens Brasil, por meio da Fundação Siemens, Simpress, Digix, Wilson Sons, PETRONAS Brasil e Google, e é realizado pela Burburinho Cultural e Ministério da Cultura, Governo Federal – União e Reconstrução.
Por: Carolina Sepúlveda
Foto: Divulgação