Bolsonaro indica apoio a Rodrigo Bacellar para governo do Rio em 2026, mas mantém cautela sobre formalização da escolha

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda não oficializou seu apoio, mas tem demonstrado tendência a apoiar o deputado estadual Rodrigo Bacellar (União Brasil) na disputa pelo governo do Rio de Janeiro em 2026. De acordo com informações da jornalista Bela Magle, do O Globo, Bolsonaro tem sinalizado essa preferência a aliados próximos, mas mantém cautela antes de fazer qualquer anúncio oficial.
A aproximação entre os dois ficou ainda mais evidente nesta quarta-feira (6), quando Bolsonaro e Bacellar se encontraram em um passeio de barco em Angra dos Reis, acompanhado também pelo presidente do União Brasil, Antonio Rueda. O encontro serviu para reforçar o vínculo entre o ex-presidente e o deputado estadual, apontado pelo governador Cláudio Castro (PL) como seu possível sucessor.
Apesar das sinalizações favoráveis, Bolsonaro tem demonstrado prudência em suas declarações sobre o assunto. Em conversas reservadas, o ex-presidente tem afirmado que “ainda é muito cedo” para tomar uma decisão definitiva sobre qual candidato apoiar na corrida ao governo fluminense. Bolsonaro ressalta que sua escolha levará em conta a melhor estratégia para enfrentar a possível candidatura do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), que também está de olho no cargo.
A situação política no Rio de Janeiro está em constante movimentação, com diferentes figuras políticas buscando consolidar apoio para as eleições de 2026. A aliança com Bacellar, caso se confirme, representaria uma continuidade da aproximação com a base bolsonarista no estado, mas a definição final ainda dependerá de um cenário mais claro na disputa, especialmente com a candidatura de Paes, que promete ser um dos principais desafios para qualquer adversário.
Bolsonaro tem sido um nome central nas articulações políticas do estado, e sua decisão sobre o apoio em 2026 certamente terá grande impacto nas eleições. Entretanto, por enquanto, o ex-presidente opta por adotar uma postura cautelosa, aguardando o momento certo para tomar a decisão que pode definir o rumo da política fluminense nos próximos anos.
Por: Maria Clara Corrêa
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